Esta
maravilha de Escola vai completar exatamente 78 anos, enquanto o município de
Igarapé acabou de completa 50 anos de vida, no último dia 01 de março de 2014.
No
município de Igarapé, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, fica a Escola Estadual
Professora Maria de Magalhães Pinto, uma instituição onde estudam
aproximadamente 1400 alunos.
Funcionando
em três turnos, oferece as modalidades de ensino fundamental, médio regular e
EJA/Ensino Médio. Trabalham na Escola 89 professores e
funcionários.
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Fachada E. E. Prof. Maria Magalhães Pinto |
Contexto
histórico da criação da Escola
O
Letramento básico na história da região remonta aos professores particulares
que eram contratados por fazendeiros. Esses mestres residiam por uma temporada
na fazenda até dar instrução mínima para os filhos dos fazendeiros e algumas
crianças do entorno da fazenda.
Documento
de certificado intitulado “Escola Pública Primaria”, conferindo aprovação de Maria
José Henriques (Maria Maia), datado de 21 de abril de 1912, confirma a
existência de um pequeno salão de “escola no Barreiro” desde o inicio do século
XX. A partir do final da década de 20, inúmeros acontecimentos de interesse
público vão se somando e se alinhando ao surgimento de uma comunidade
politicamente articulada na pacata Vila do Barreiro. Entre os acontecimentos,
um bastante significativo é a súbita transferência do Cartório de Paz de São
Joaquim de Bicas para o Barreiro. O fato ocorreu no dia 31 de julho de 1931,
acontecimento tão logo seguido da elevação do Barreiro para a categoria de
distrito de Pará de Minas, recebendo o nome de lgarapé. Com o distrito
constituído, segue-se então uma série de inspirações a movimentar os ânimos da
comunidade, entre os quais o desejo
e a necessidade da construção de um espaço adequado para abrigar o ensino
público. Seguem-se também as mudanças no contexto urbano, começam a surgir ao lado ou às vezes no lugar das
casas de pau-a-pique as primeiras construções feitas de tijolos cobertas de
telhas francesas. Tais construções eram motivadas no “art-déco”, tendência
ocasionada pelo desdobramento estilístico inspirado na exposição de artes
decorativas realizadas em Paris, em 1925, movimento este refletido na
arquitetura de Belo Horizonte dos anos 30 e assimilado timidamente em umas
poucas construções em lgarapé. Em 1933, Getulio Vargas nomeia Benedito
Valadares Interventor Federal em Minas Gerais. A pacata vila, melhor dizendo, o
então distrito de lgarapé, estava prestes a ser contemplado com uma magnífica
construção que marcaria para sempre a sua história.
De inspiração neoclássica, a construção do “grupo” realizado pelo Interventor Benedito Valadares causou grande sensação na comunidade. Erguido ao lado de tímidas construções na rua de chão, a majestosa construção teve por longos anos, par de igual beleza somente a lendária ‘Paineira Rosa’ que ficava no meio da rua, bem em frente à escola, segundo relatos dos que a avistaram. A construção abrigou a classe de aula que funcionava em um pequeno salão que ficava nas proximidades do local onde existiu a venda do Sr. Pedro Henriques.
A obra significou um ponto de partida para o desenvolvimento da educação na região. Foi fruto da grande amizade que o Dr. Benedito Valadares tinha pelo povo de lgarapé. A construção do grupo foi iniciada em 1934 e colocada em funcionamento em 1936, com o nome de Escolas de Vila de lgarapé.
De inspiração neoclássica, a construção do “grupo” realizado pelo Interventor Benedito Valadares causou grande sensação na comunidade. Erguido ao lado de tímidas construções na rua de chão, a majestosa construção teve por longos anos, par de igual beleza somente a lendária ‘Paineira Rosa’ que ficava no meio da rua, bem em frente à escola, segundo relatos dos que a avistaram. A construção abrigou a classe de aula que funcionava em um pequeno salão que ficava nas proximidades do local onde existiu a venda do Sr. Pedro Henriques.
A obra significou um ponto de partida para o desenvolvimento da educação na região. Foi fruto da grande amizade que o Dr. Benedito Valadares tinha pelo povo de lgarapé. A construção do grupo foi iniciada em 1934 e colocada em funcionamento em 1936, com o nome de Escolas de Vila de lgarapé.
A
escola passou por algumas ampliações e reformas ao longo dos anos. Porém, a
fachada mantém suas características principais, de inspiração neoclássica,
estilo desenvolvido no final do século XIX e início do século XX, que utilizava
elementos do classicismo. A única descaracterização notada na parte frontal da
construção é o muro que foi modificado possivelmente na primeira reforma e,
recentemente, a construção de duas pequenas salas, uma na lateral esquerda e
outra na lateral direita da fachada frontal. O conjunto de cores utilizadas na
recente reforma foi fruto de uma pesquisa realizada pelos membros do Conselho
Deliberativo do Patrimônio Cultural de lgarapé, que contou com o apoio técnico
de especialistas contratados pela prefeitura para que a combinação fosse a mais
adequada possível ao estilo da construção.
A Escola Estadual Professora Maria de Magalhães Pinto foi tombada como Patrimônio Cultural de lgarapé no dia 20 de Março de 2002.
Em
2007, deu-se inicio às instalações do Telecentro da Escola Professora Maria de
Magalhães Pinto, concluídas em fins de 2008.
Diversas autoridades reuniram-se na
sexta-feira, dia 14/08/09, em Igarapé, para receberem a visita do Ministro das
Comunicações, Senador Hélio Costa. Na ocasião, o ministro inaugurou o
Telecentro da E. E. Professora Maria de Magalhães Pinto e as novas instalações
da Unidade de
Distribuição dos Correios, além de reforçar sua parceria com
o Prefeito Kalu e o compromisso com o desenvolvimento das cidades mineiras. A
Escola recebeu, do Governo Federal, equipamentos de informática e mobiliários
que proporcionam espaço de acesso gratuito à população. Em Igarapé, outras 9
escolas já possuem o Telecentro.
Durante o seu discurso, o Ministro
reforçou a sua parceria com a atual gestão administrativa de Igarapé. Ele ainda
destacou a importância de um Parque Industrial na cidade: "Igarapé
precisa de um lugar para absorver as indústrias (...) o governo entende que
estas obras são importantes para as cidades, mas que estas não têm recursos
financeiros suficientes. Por isso é importante que o Governo Estadual, o
Governo Federal, Governo Municipal trabalhem juntos (...) e nós vamos ajudar o
Kalu sim, estamos comprometidos com esta região". Para terminar, o
ministro cumprimentou e parabenizou o prefeito Kalu "que tem feito um
trabalho muito bonito em nossa cidade, e em tão pouco tempo".
De
2009 a 2012, fizemos um trabalho de parceria entre a Mineração Minas e
Metálicos (MMX) de propriedade de Eike Batista e a Escola Estadual professora
Maria de Magalhães Pinto. Um trabalho de Concientização. Sabemos que a
mineração só existe em áreas que realmente tem potencial econômico para o seu
desenvolvimento.
No
entanto, fizemos um trabalho que abordava a Mineração e o Desenvolvimento
Sustentável, na região de Igarapé. Os alunos fizeram visitas técnicas à MMX,
palestras sobre o uso do solo e a dinâmica “ E quando a minerção acabar, o que
teremos neste local?” , depois realizamos um trabalho de conciêntização por
toda a cidade.

“Moro em Igarapé há menos de
dois anos e não tinha muita noção do que é mineração. A pesquisa foi muito
esclarecedora nesse ponto, além de ter me ajudado a conhecer mais minha
cidade”, conta o aluno da Escola Estadual Professora Maria de Magalhães Pinto,
César Augusto de Oliveira, de 15 anos. Como parte das atividades do Programa
Interação, ele também fez uma visita à Unidade Serra Azul da MMX e conheceu o
funcionamento da mina.
Para a professora de geografia Aida
Fernanda de Abreu, que desenvolveu o tema “Redescobrir Igarapé: um olhar sobre
a cidade” com seus 42 alunos do primeiro ano da Escola Estadual Professora
Maria de Magalhães Pinto, o projeto transformou os estudantes. “Eles não tinham
interesse nem hábito de pesquisa, mas se envolveram de tal forma com o tema que
até me emociona. Esse conhecimento que eles conquistaram ninguém mais tira”,
ressalta.
Na Escola Municipal Professora Maria da
Conceição Dias Ferreira Andrade, o tema pesquisado pelos estudantes do quinto
ano foi “A mineração na perspectiva da sustentabilidade”. No stand, fotos e
maquetes pertinentes ao assunto. A aluna Ana Cláudia Rufino, de 10 anos, afirma
que aprendeu muito. “O Interação é uma grande
oportunidade que a MMX nos oferece.
Entendi que a mineração deve ser feita com sustentabilidade, ajudando a
desenvolver a cidade”, conta. Presente na mostra realizada na Praça
Miguel Henriques da Silva, a secretária municipal de Educação de Igarapé,
Dalmira Gomes, ressaltou a relevância de iniciativas como essa. “É um legado
indiscutível que fica para os alunos e para a cidade. É muito importante
incentivar as gerações mais novas a buscar conhecimento sobre tudo o que tange
à região em que estão inseridos”, defende. O Programa Interação busca
estreitar o relacionamento com as comunidades próximas à Unidade Serra Azul da
MMX, promovendo o diálogo e a reflexão sobre questões relacionadas à mineração.
No ano em que foi criado, em 2009, o programa conquistou o Prêmio Ser Humano,
da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH).
Em
Maio de 2011, Comemoramos os 75 anos da escola em um Megaevento para toda a
Comunidade Escolar.
“Os
75 anos da escola foi um evento onde reuniu todas as gerações da escola com
antigos professores e alunos, que puderam se reunir em uma confraternização com
os atuais alunos, foram feitas várias atividades onde estava presente também, a
neta da Maria de Magalhães, que da o
nome a escola. Eu como professora de arte fiz a ornamentação com a ajuda de
alunos e dos professores.”
Claudia Amaral Moreira – Professora de Arte e mãe de ex-aluno.
O ano
de 2011 foi o ápice de realizações de grandes projetos na escola – a Festa das
Nações foi realizada com parceira do INSTITUTO UNIBANCO em novembro, onde os
alunos desempenharam tarefas com cunho cultural.
Em
2012 e 2013 fizemos um projeto chamado de Feira da Saúde. Projeto
desenvolvido pelas professoras Gleibe Reni dos Santos (Biologia), Sandra Nunes
Braga e Aida Fernanda M. de Abreu Ferreira (Geografia) – com intuito de
conscientização de hábitos saudáveis e prevenção de algumas doenças.
E atualmente...
Nos dias atuais, a
Escola desenvolve alguns projetos de destaque como o Festival de Contos,
Crônicas e Poesias; a Revista Magalhães; o Chá Colonial, excursões, Festival de
Dança, a Semana Solidária e atividades relacionadas ao PEAS.
Oferece cursos de Aproveitamento dos Estudos e de Formação Inicial para o
Trabalho (FIT).
Desde 2013, a escola participa do
Reinventando o Ensino Médio com turmas de Comunicação Aplicada, Tecnologia da
Informação e Turismo, onde alunos e professores juntos desenvolvem vários projetos,
inclusive com outro projeto dentro deste do Turismo – a Inclusão dos alunos do
Ensino Fundamental I, que tem certo grau de dificuldade de locomoção. Estes
alunos cadeirantes e suas professors foram convidados pelos alunos do Ensino
Médio para participarem das atividades de trabalho de campo – Uma integração
total entre os níveis de ensino e a modificação da percepção no ato da
Inclusão. Os Trabalhos de Campo foram executados no Hotel Fazenda Igarapé, nos Pesque Pagues da
cidade e em Cordisburgo – Terra de
Guimarães Rosa e da Guta de Maquiné.
FOTOS DA ESCOLA
Escola Estadual Professora Maria de Magalhães Pinto
Av
Gov. Valadares, 447 , Bairro Centro, Igarapé, MG.
Igarapé
– Minas Gerais
Telefone:
(31) 3534-1476
Uma Escola que faz parte da minha História!!
ResponderExcluirMINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
ResponderExcluirUNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO NA CULTURA DIGITAL – 2014/2015
NÚCLEO DE BASE – TÓPICO III – CULTURA DIGITAL E A ESCOLA
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA MARIA DE MAGALHÃES PINTO/IGARAPÉ
COORDENADOR: CARLITO ARLINDO DOS SANTOS BALBINO
ATIVIDADE COLETIVA
CURSISTAS:
Aida Fernanda Melgaço de Abreu Ferreira
Alecsandro Vieira Lopes
Célia Maria do Carmo Pigozo
Magna Alves Dias
Maria das Graças Oliveira Coelho
Ricardo Augusto Pacheco dos Santos
Rosana Féres Gama de Souza
Atividade 2: A Escola e as Tecnologias Digitais
Com base nas atividades realizadas no PLAC 1 sobre o retrato da escola – em particular na Atividade 1, na qual você identificou, observou e registrou as práticas pedagógicas e sociais mediadas pelas TDIC na escola, em especial sobre como está se desenvolvendo o processo de criação na cultura digital –, identifique como e quais são os trabalhos realizados com tecnologias digitais na sua prática pedagógica em aula.
Cursista, a ideia é que você desenvolva essa atividade com seu grupo de escola, levando em conta as questões a seguir.
1- Como o grupo entende que as tecnologias digitais estão auxiliando o desenvolvimento de processos de aprendizagem?
São as transformações tecnológicas que mudam o aspecto da sociedade. O desenvolvimento das sociedades vai de acordo com as tecnologias de cada período da história da humanidade. As evoluções das tecnologias se deparam com o maior progresso em um menor tempo histórico – tudo a partir da Segunda Revolução Industrial.
No mundo globalizado e na sociedade atual está sendo pautado com os avanços nas TDICs sendo chamada de Sociedade da Informação e estão sempre presentes no nosso cotidiano, influenciando nos hábitos, na cultura, na maneira de agir, de pensar e de se relacionar.
As novas maneiras de nos comunicarmos via Facebook, Twitter, Instangran, Skype, entre outros possibilitou conversarmos com pessoas jamais imaginadas, conexões desde as locais, as regionais, as nacionais e as intercontinentais – a globalização das Redes Comunicativas. E estas novas formas de comunicação vem sendo sustentadas pela formação dos agrupamentos sociais.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir2- Que tecnologias digitais são utilizadas e em que contexto pedagógico?
ResponderExcluirQue o acessoa aos meios digitais está sendo necessário no mundo globalizado que para chegar ao aprendizado do mundo digital fundamental passar pelo ensino do mesmo.
O mundo digital transforma a vida de todas as pessoas, as novidades dentro das tecnologias faz com que constantemente devemos aprender a lidar com os novos aparelhos, podemos observar que nos últimos anos, as modificações vem sendo acentuada rapidamente, o caso da televisão “a cores” que de primeiro era ligar um botão, hoje é tudo feito com o controle remoto.
Outra novidade dos anos finais do século XX, foi a Internet que modificou a maneira de se ver o Mundo – instantaneamente, buscamos conhecimento através dela.
O Data Show que nos leva de forma confortável a ter acesso a qualquer tipo de conhecimento – com tela expandida e no conforto da sala de aula,das salas de multimídia ou em auditórios.
Os tablet, os notebooks, os celulares são nossos concorrentes na sala de aula pela atenção dos nossos alunos.
Então chegou a hora de repensar a Educação.
Estamos prontos para remodelar o processo de ensino aprendizagem com a utilização das TDICs e remodelar os currículos escolares nos possibilitando um avanço histórico e acompanhando as evoluções do Terceiro Milênio.
3- Como você percebe que a escola está vivendo em uma cultura digital?
ResponderExcluirO uso das tecnologias vem mudando o aspecto da sociedade e como a escola como parte importante da construção da vida da em sociedade vem sofrendo alterações visíveis no processo de ensino e da aprendizagem.
Para que a incorporação da informática provoque transformações curriculares e que alcance uma educação mais qualificada é necessária uma tomada de ações que priorizem as evoluções e as mudanças nos processos educativos e se preocupem em qualificar profissionais da educação nas Culturas Digitais para se adequarem a esta Sociedade Contemporânea.
O papel do professor é e esclarecer e instruir os futuros cidadãos, este deve assegurar também a ampliação e a integração das novas tecnologias no currículo escolar e, portanto, sua formação em uma área específica ser objeto de atenção especial. É a forma de explorar as TDICs e inovar dentro e fora da sala de aula.